Pensar em cuidados com a saúde mental do
indivíduo é considera-lo nas dimensões físicas, psíquicas e sociais. A
interação destas dimensões fortalece e constrói formas de o sujeito lidar com
momentos de crises no decorrer da vida.
MEDO
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Do adoecimento, morte, de
ser excluído, transmitir vírus, perder meios de subsistência etc.
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SENTIMENTOS DE IMPOTÊNCIA E
VULNERABILIDADE
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Diante do avanço da doença, a
inexistência de cura, limitação de autonomia em vários setores etc.
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IRRITABILIDADE
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Motivada pelo estresse.
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ANGÚSTIA
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Descontrole da situação,
informações distorcidas, estado de constante incerteza.
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TRISTEZA
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Devido ao isolamento social,
perdas, solidão.
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Reações psíquicas diante momentos de extrema
complexidade são consideradas normais. No entanto, estas reações podem evoluir
para quadros psicopatológicos.
Reações comportamentais
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Transtornos psíquicos
imediatos
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Efeitos tardios
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Distúrbios do apetite e do sono;
Violência contra outros e contra si
Atos compulsivos – pensamentos obsessivos
Letargia ou agitação
Crises de pânico
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Episódios depressivos;
Crises ou agravamento do transtorno de
ansiedade;
Estresse agudo transitório.
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Luto patológico
transtorno de adaptação
manifestação de estresse pós traumático
abuso do álcool e/ou substâncias psicoativas
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Os
impactos do distanciamento social na saúde mental são inevitáveis diante de uma
pandemia com esta magnitude. Recomenda-se algumas estratégias de
enfrentamento: Autocuidado: descansar, alimentar-se e hidratar-se; evitar
hábitos prejudiciais; evitar bebidas alcoólicas e outras drogas como forma de
fugir de angústias; conversar com colegas e não se isolar; compartilhar o
cuidado e praticar a resiliência; exercício de meditação e respiração –
realizar atividades que produzam tranquilidade; evitar excesso de informações
sobre o assunto e estabelecer uma rotina.
Neste momento de estresse é importante
reconhecer e acolher seus receios e medos, criando estratégias de enfrentamento
e cuidados, trazendo para si maior estabilidade emocional. É importante investir
em exercícios que reduzam o nível de estresse e auxiliem a retomada da
existência no mundo.
Manter a rede socioafetiva ativa,
estabelecendo contato mesmo que virtual com familiares e amigos ajuda a reduzir
a ansiedade, fortalecendo assim a saúde mental.
Caso estas estratégias não sejam
suficientes para a estabilização emocional, é importante buscar auxílio de um
profissional de Saúde Mental para que possa receber orientações.
Critérios que determinam reações
psicossociais sintomática que precisam ser encaminhadas:
a.
Sintomas persistentes;
b.
Complicações associadas (conduta suicida);
c.
Dificuldades profundas na vida familiar, social
ou no trabalho.
d.
Problemas coexistentes como o alcoolismo e
outras dependências.
e. Depressão maior, psicose e transtorno por
estresse pós-traumático são quadros graves que requerem atenção especializada.
O risco de surgimento destes transtornos
aumenta de acordo com as características das perdas e outros fatores de
vulnerabilidade. Durante a pandemia, é natural que estejamos em estado de
alerta, preocupados, confusos, com sensação de falta de controle e incertezas.
Entretanto, é importante destacar que tudo isso é uma fase que vai passar.
Juntos, unidos vamos vencer o COVID-19.
REFERÊNCIAS
Covid-19: OMS divulga guia com cuidados
para saúde mental durante pandemia.
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