Estudos
indicam que entre um terço e metade da população exposta à pandemia poderá vir
a ter alguma manifestação psicopatológica. Para que esta estatística não ocorra,
torna-se necessário que haja intervenções e cuidados específicos. Entende-se
que os fatores que influenciam o impacto psicossocial estão relacionados à
vulnerabilidade em que as pessoas se encontram e magnitude da epidemia.
As reações
mais frequentes das pessoas referem-se ao medo de: adoecer e morrer; perder as
pessoas que amam; perder os meios de subsistência; ser excluído socialmente;
ser separado dos entes queridos; não receber um suporte financeiro e o de transmitir
o vírus a outras pessoas.
Observa-se
também algumas sensações recorrentes desses sentimentos, que venham a ser:
impotência perante os acontecimentos; irritabilidade; angústia e tristeza que
podem intensificar.
Todo
este cenário favorece reações comportamentais como: alterações alimentares, como
falta de apetite ou apetite em excesso; alterações ou distúrbios do sono, tais
como insônia, dificuldade para dormir ou sono em excesso; conflitos
interpessoais com a família ou no trabalho; pensamentos recorrentes sobre a
epidemia, sobre a saúde relacionada à morte e, por fim, aumento de violência (doméstica e ou
direcionada aos profissionais de saúde).
https://www.saude.gov.br/campanhas/46452-coronavirus
REFERÊNCIAS
Covid-19: OMS divulga guia com cuidados para saúde mental durante pandemia.
Suporte em saúde mental em tempos de covid-19 http://www2.ebserh.gov.br/documents/16756/5119444/A+cartilha+sau%CC%81de+mental+covid-19+ok.pdf/b277aed9-f881-45cd-b289-4457f33a0d85
IASC - Atuação da saúde mental e apoio psicossocial ao covid-19 https://interagencystandingcommittee.org/system/files/2020-03/IASC%20Interim%20Briefing%20Note%20on%20COVID-19%20Outbreak%20Readiness%20and%20Response%20Operations%20-%20MHPSS%20%28Portuguese%29.pdf
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